top of page
Buscar
  • Foto do escritorNFL Interceptados

Análise Draft 2018: #5 Buffalo Bills

Confira a análise do draft 2018 do Buffalo Bills.


Os Bills chegaram no draft com uma necessidade eminente, escolher um quarterback que tivesse a possibilidade de ser o seu Franchise QB. Depois da troca com os Bengals envolvendo o tackle Cody Glenn e uma de suas escolhas de primeira rodada, a equipe subiu para a 12ª posição, o que ainda não a deixava em uma situação muito favorável para escolher. Na sua frente apareciam algumas franquias que poderiam escolher quarterbacks, entre elas estavam Browns, Jets, Giants, Broncos e até os Dolphins. Com o inicio do draft, assistiram Mayfield ir para os Browns e Darnold e para os Jets. Ao que parece, o General Manager já tinha uma troca encaminhada com os Broncos, mas como Bradley Chubb passou até a quinta escolha, a franquia do colorado não concluiu a troca, deixando os Bills na mão. Em compensação, não escolheram um quarterback, o que aumentou as possibilidades dos Bills. A franquia realizou uma troca, para subir para a sétima escolha geral e recebendo a escolha 255 geral também, em acordo com os Buccs, dando para eles a 12ª geral e duas escolhas de segunda rodada. O preço da troca, tecnicamente, foi alto, de acordo com o quadro de valores utilizado pela maioria das equipes para trocas, a equipe cedeu uma escolha de segunda rodada a mais do que deveria. Se essa escolha vai valer a pena no futuro depende de como o jogador escolhido vai se desenvolver e esse atleta foi Josh Allen. O prospecto, apontado por alguns como o quarterback de mais potencial nesse draft, foi cotado para ser a primeira escolha geral, mas é o jogador mais cru, entre os principais nomes de sua posição. Josh Allen se destacou na universidade de Wyoming, que atua na segunda divisão do college, trazendo dúvidas sobre seu rendimento em alto nível. A seu favor o jogador tem um braço extremamente forte e sua ótima atuação no NFL combine. Entre seus pontos fracos estão sua facilidade de fazer péssimas escolhas, confiar demais em seu braço e sua inconsistência. Tendo tempo para se desenvolver na NFL, sem ter a necessidade imediata de atuar, o jogador poderá se tornar um grande jogador, caso apure sua parte técnica e mental, pois fisicamente é um jogador muito acima da media.


Parece que o Bills gostou da primeira troca e decidiu realizar mais uma.


Dessa fez franquia optou por subir para a 16ª posição trocando sua outra escolha de primeira rodada e a primeira escolha da terceira rodada que tinham. Na 16ª posição a franquia realizou uma escolha excelente, escolhendo o linebacker Tremaine Edmunds, que era cotado para sair no top 10. O ex-atleta de Virginia Tech chega para ser um titular dominante na defesa e é extremamente jovem, na data em que ocorreu o draft, ele ainda tinha 19 anos. Edmunds é extremamente atlético e disputava o status de melhor LB do draft com Roquan Smith. Na formação 4-3 do fronto Seven da equipe, ele deve atuar como um outside e sua versatilidade combinada com a capacidade atlética faz com que ele possa atuar de sideline a sideline. Por isso a escolha foi uma das melhores de todo o draft, conseguindo um ótimo custo benéfico.



Escolhendo novamente apenas na terceira rodada devido aos gastos por Josh Allen, os Bills mais uma vez foram extremamente bem e trouxeram o defensive lime Harrison Phillips. O atleta de Stanford era cotado para sair no final da primeira ou na segunda rodada, mas acabou caindo no draft e se tornou mais uma boa escolha em relação a custo beneficio. Extremamente forte e provando isso com suas 42 repetições no supino o jogador atuará no interior da linha ofensiva e já deve ter um impacto imediato, podendo já atuar como titular. Além de sua força, o jogador também impressiona por sua técnica e inteligência sendo uma alternativa para parar o jogo corrido. Na universidade somou 7,5, 16,5 tackles para perda de jardas e 102 tackles totais apenas em 2017. O destaque de Phillips é a facilidade de leitura e força, o que o torna um jogador extremamente hábil contra o jogo corrido. Como pass rusher ele não é uma sensação, mas pode atuar de forma satisfatória, abrindo os gaps e auxiliando os outros pass rusher. Em um cenário da NFL, Phillips aparece como um jogador que em uma situação óbvia de passe, na qual se precisar pressionar o QB, ele teria mais dificuldade de ser decisivo, mas são correções que podem ser feitas, ainda mais levando em conta sua grande inteligência no futebol americano. Edmunds e Phillips reforçaram muito este front Seven, o tornando um perigo para os adversários. Lembrando que a equipe também se movimentou na offseason para reforçar o setor.

Na quarta rodada o reforço foi para a secundária, com a aquisição de Taron Johnson de Webber State. O cornerback chega para reforçar um setor que tem bons nomes e provavelmente ele irá contribuir em poucos snaps durante o ano, atuando na marcação do slot por causa de sua baixa estatura. Com a chegada de Vontae Davis e Phillip Gaines, o jogador não deve ter tanto espaço na equipe e deve contribuir inicialmente no time de especialistas.

Na quinta rodada a equipe foi atrás do safety Siran Neal. O jogador de Jacksonville State é extremamente versátil, atributo que costuma ser muito presente nos atletas da franquia. Extremamente físico e também pode atuar como linebacker, por isso o jogador atua bem tanto na cobertura em zona quanto na contenção de corridas. Um ponto negativo em seu estilo de jogo, Neal costuma ser a extremamente agressivo em sua marcação e por isso acaba cometendo algumas interferências. Além disso não é tão instintivo e seu poder de recuperação é extremamente baixo, tornando erros quase que irrecuperáveis. O jogador é um safety para atuar na cover 2 ou em situações de alinhamento na linha de scrimage para marcar zona, colocá-lo em uma marcação homem a homem pode não ser a melhor posição para ele. O sucessor do jogador será extremamente dependente da forma como ele será inserido na equipe, mas pode ser uma ótima aquisição.

Ainda na quinta rodada, os Bills adquiriram o guard Wyatt Teller, jogador de extrema força física. O jogador foi uma boa aquisição para a quinta rodada e pode ser uma boa peça, podendo atuar já na sua primeira temporada. Seu físico,apesar de forte, peca na velocidade lateral, porém é compensada com sua força e técnica. Extremamente competitivo e técnico, se o jogador alinhar sua postura física para jogar com sua técnica e talento físico, pode ser uma boa peça na NFL, mas ainda precisa se provar. Ele foi melhor em 2016 que em 2017 e por isso precisa mostrar as equipe que ainda pode evoluir. E caso mostre isso, se mostrará um ótimo valor para a quinta rodada.

Nas duas escolhas do draft a franquia tentou reforçar seu corpo de recebedores, mas os jogadores que vieram não podem ser considerados exatamente reforços. Ray-Ray McCloud e Austin Proehl chegam para disputar uma vaga entre os 53 a ficarem para a temporada regular e o desempenho que mais deve ser avaliado deve ser o no Special Teams. Como os dois jogadores são baixos, eles deve acabar atuando (caso atuem) como Slot receivers.


Nota Final: B


Considerações finais: Os Bills realizaram um draft bom, porém poderiam ter optado por algumas peças diferentes que tivessem um impacto maior inicialmente na franquia e principalmente nas suas duas ultimas escolhas, trouxeram nomes que não agradaram muito. Josh Allen ainda é extremamente cru e particularmente Josh Rosen parecia uma escolha melhor, as excelentes escolhas de Edmunds e Phillips foram os principais reforços da equipe para a temporada. Alguns outros jogadores podem surpreender, mas dependem muito do Staff da franquia e de sua capacidade de aprendizado, pois fisicamente são muito capacitados e podem ser grandes surpresas para o futuro.

64 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page