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  • Foto do escritorNFL Interceptados

Qual quarterback rookie tem mais chance de ser titular 2018?

Confira a análise de quais quarterbacks draftados nesse ano tem mais possibilidades de assumir a titularidade em 2019


O draft de 2018 veio recheado de grandes surpresas. Cinco quarterbacks foram selecionados na primeira rodada, renovando a esperança no ataque de seus franquias. Baker Mayfield (Oklahoma Sooners) foi para o Browns, Sam Darnold (USC) para o Jets, Josh Allen (Wyoming), Josh Rosen para o Cardinals e na ultima escolha da primeira rodada os Ravens trouxeram Lamar Jackson (Louisville). Qual destes jogadores terão mais oportunidades na NFL este ano?



Baker Mayfield, Browns.

Em primeiro lugar, logicamente, vamos analisar a primeira escolha geral do draft de 2018. O quarterback Baker Mayfield foi o vencedor do premio Heisman no College Football (equivalente ao MVP da NFL, mas com critérios um pouco diferentes) e impressionou muitos por sua mobilidade, precisão e principalmente por sua capacidade de liderança. Embora tenha chegado a uma franquia que a alguns anos procura um signall caller lidere a equipe de forma digna, Mayfield não deve ser o titular logo de cara. Seu físico e jeito de jogar lembram um pouco Russel Wilson, sua baixa estatura e a facilidade de executar corridas trazem a comparação a tona. Os Browns foram atrás de Tirod Taylor, ex-Bills, na offseason, que chega para ser o titular da equipe na temporada de 2018. Ficar um tempo atrás de um quarterback mais experiente, trás para o novato a possibilidade de corrigir alguns problemas com sua lentidão em tomadas de decisões e sua excessiva confiança na improvisação com as pernas, devido a seu talento atlético. O Head Coach Hue Jackson afirmou antes do draft que independente de sua escolha, Taylor seria o titular da equipe, o que tira boas possibilidades do rookie.

Por outro lado, Tirod Taylor nunca foi um quarterback incontestável, o que trás algumas possibilidades ao jogador, que ainda precisa se adaptar as diferenças entre o college e NFL, além de ter todo um novo playbook pra aprender e se encaixar em um ataque que a princípio não está moldado em torno dele. As chances do talentoso novato jogar em 2018 não são das maiores, mas também não são inexistentes.



Sam Darnold, Jets.

Sam Darnold foi o segundo quarterback a ser escolhido no draft 2018, selecionado pelos Jets na terceira escolha Geral. Visto pela maioria dos especialistas como o quarterback mais talentoso desta classe, trás consigo elementos cruciais na NFL como: altura, precisão e força no braço. O quarterback, que veio de USC, terá de competir pela vaga com os companheiros Josh McCown, titular na ultima temporada, e Teddy Bridgewater, que chega dos Vikings após se recuperar de grave lesão. Depois de McCown realizar sua melhor temporada na carreira pelos Jets em 2017, o veterano será o mentor do novato e disputaram a vaga de titular.

Darnold foi um ótimo quarterback no college, mas terá de corrigir alguns problemas que podem traze-lo péssimos momentos na Liga. Dentre eles está sua facilidade em cometer turnovers, mostrada principalmente em sua ultima temporada na universidade e sua instabilidade ao encarar situações de pressão dentro do pocket. O ponto a favor da titularidade do jovem jogar é a fraqueza de seus adversários na competição, McCown, apesar da ultima temporada, nunca foi um quarterback de destaque na NFL e Brigdewater ainda não se destacou depois de sua lesão que muitos ainda falam de não estar totalmente recuperada, deixando o jogador mais longe nessa briga.

Darnold terá a oportunidade de mostrar seu valor em Nova York e é um dos jogadores mais capazes de assumir a titularidade ainda no início da temporada, ou quem sabe até no decorrer dela.


Josh Allen, Bills.


Josh Allen foi seleciondo pelos Bills, após uma troca envolvendo os Buccs, na sétima escolha geral do draft 2018 e estava cotado, por alguns especialistas, para ser a primeira escolha geral pelo Cleveland Browns. O quarterback já foi avisado que será o 3º no depth chart da franquia, tendo a sua frente AJ McCarron e Nathan Peterman. Seu tempo entre os reservas será importante para sua adaptação à NFL, pois era cotado como o jogador mais cru entre os principais prospectos da classe na posição, porém seu potencial é imenso.

O que chama atenção nele é o talento físico e o braço mais potente da classe, lançando bolas em movimento com boa precisão. Alguns especialistas apontam Allen como um jogador que lembra Dan Marino, pela ótima postura quando consegue firmar bem seus pés para lançar bolas. Por outro lado, é criticado pela displicência com a bola, que acaba sendo consequência de confiar demais em seu braço potente, podendo transformar sua principal arma, em sua principal franqueza. Para se adaptar bem na NFL, o jogador terá de melhorar muito. Tendo todos os atributos físicos para vencer na NFL e se tornar um grande jogador, Josh Allen deverá aprimorar suas parte técnica ao lado do staff do Buffalo Bills.

Suas chances de atuar este ano são baixas, mas ao seu lado está o fato de assim como no caso dos Jets, os jogadores que disputam a vaga também tem que ser provar na franquia. AJ McCarron chega na franquia após vencer os Begals na justiça, conquistando sua liberação, e mostrar talento em suas oportunidades, quando substituiu Andy Dalton, mas terá de se provar na nova franquia, aprendendo um novo playbook e um novo sistemas de jogo. Nathan Peterman sai na frente dos outros por já conhecer o sistema de jogo e o playbook. Titular da franquia em alguns jogos do ano passado, o jogador não teve grande destaque em sua temporada de calouro, mas após passa rum ano dentro desse sistema de jogo, chega como o mais adaptado, mas tudo dependerá de seu talento. Se o potencial de Peterman é posto em pauta, é algo que Josh Allen tem e muito, mas terá de ser desenvolvido.



Josh Rosen, Cardinals.




Josh Rosen foi selecionado pelo Arizona Cardinals na 10ª escolha geral do draft 2018, após o time subir para seleciona-lo. O jogador de personalidade bem polêmica declarou logo após ser selecionado que havia acontecido 9 erros antes de sua seleção, se referindo aos jogadores selecionados antes dele. O quarterback é o mais pronto desta classe e terá de competir com Sam Bradford nos treinamentos na franquia do Arizona, aparecendo com grandes possibilidades de conquistar a vaga de titular na pré-temporada.

Rosen chega aos Cardinals após a aposentadoria de Carson Palmer e é a grande esperança da torcida para liderar a equipe no futuro e se tornar o próximo grande quarterback da NFL. O atleta era cotado para ser a primeira escolha geral, mas devido a suas declarações, comportamentos e atitudes, caiu no draft e foi apenas o quarto jogador selecionado na posição. No college provou em UCLA que pode ser um grande jogador e está preparado para a pressão da NFL. Com uma mecânica de passe excepcional, o novato mostrou muita precisão nos passes, ótimas leituras pré snaps e presença no pocket, confiando extremamente em seu taleto. Assim como Josh Allen, ele pode transformar suas armas em sua principal franqueza, porque sua confiança excessiva, em diversos momentos, gerou o péssimas decisôes que acabaram resultando em interceptações. O treinador de UCLA fez declarações sobre seu antigo signal caller, falando que sua inteligencia precisa ser desafiada, e que ele precisa ser desafiado para estar motivado, uma das mesmas preocupações que tempos atrás fez Aaron Rodgers cair no draft (OLHA O RESULTADO).

A batalha pela titularidade com Sam Bradford será muito disputada, já que os dois jogadores precisam aprender um novo playbook. Se por um lado o calouro sai atrás na disputa pela falta de experiencia, conta a seu favor com as recorrentes lesões do experiente quarterback adquirido na free agency. Por isso Josh Rosen é o que tem mais chances de aparecer como titular ainda na semana 1.



Lamar Jackson, Ravens


Lamar Jackson foi selecionado pelo Baltimore Ravens, após uma troca com os Eagles, na ultima escolha da primeira rodada e recebeu a camisa 8. Ganhador do premio Heisman de 2016, se destacou na Universidade de Louisville por seu desempenho atlético e facilidade de criar jogadas com a pernas. A chegada do jogador foi planejada pela franquia de Baltimore anteriormente com a chegada do também quarterback Robert Griffin, que ficou um ano fora da NFL e chega na franquia para ser espelho para o novato. Enquanto a franquia modifica sua forma de jogar para se adaptar a um ataque com as novas possibilidades de ataque trazidas pela habilidade atlética de Jackson, Joe Flacco permanecerá no comando da frente ofensiva da franquia, tendo seu estilo de jogo sendo conservado até finalmente passar o bastão para o garoto.

O prodígio terá a missão mais difícil para chegar a titularidade entre os novatos quarterbacks, pois chega a uma equipe com um sistema de joga completamente diferente do que estava acostumado a atuar e ainda precisa melhorar muito sua parte técnica. Uma mecânica ruim e falta de sintonia entre os braços e pernas fazem com que sua precisão seja comprometida, além disso é fundamental que ele melhore sua capacidade de realizar as leituras para poder se adaptar a Liga. O tempo em que permanecerá na reserva é incerto e vai variar de acordo com seu desenvolvimento e com a performance de Joe Flacco no comando de ataque.

Não está claro se Jackson será o backup imediato ou se Rober Griffin terá essa missão. Seu tempo amadurecendo é crucial para que ele possa se tornar um bom jogador dentro da NFL e os Ravens não devem querer apressar nem um pouco o processo de transição, já que não gostariam de desperdiçar uma escolha de primeira rodada.


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